15/11/2009

Entrevista: Ademir Pascale

Buscando trazer conteúdos cada vez mais atraentes para você que visita estas páginas, o blog Cavaleiros & Dragões realizou uma série de entrevistas com os principais envolvidos na realização da antologia “No Mundo dos Cavaleiros e Dragões”. Através de 10 perguntas cuidadosamente elaboradas, cada um dos entrevistados apresentará sua visão particular acerca deste universo fantástico povoado por seres encantados e guerreiros poderosos.


E o primeiro a abrir esta galeria de entrevistas é o organizador da antologia: Ademir Pascale.


Cavaleiros & Dragões: A fantasia clássica Tolkieniana ainda é uma grande influência nos dias de hoje?
Ademir Pascale: Primeiramente, gostaria de parabenizar o blog pela iniciativa. Respondendo a pergunta: com certeza, tudo que é bom e bem feito, ecoa durante as décadas e séculos, isso é inevitável. Pode ter certeza que Tolkien também sofreu influência de outras obras. Hoje posso citar dois ótimos autores nacionais que se influenciaram na fantasia clássica Tolkieniana, seus nomes: Leandro Reis e Rober Pinheiro


CD: O que diferencia a fantasia clássica da moderna?
AP: A fantasia é muito ampla e engloba muitos subgêneros. É verdade que citações da nossa época referente à tecnologia da informação e outras criadas no século 19 e 20, não foram citadas em obras de FC ou horror do século 18, a não ser por aqueles escritores que considero gênios, destacando Edgar Allan Poe. Sinceramente, muitas vezes é difícil saber em qual época ele escreveu os seus contos, pois parece algo tão moderno... Agora, é claro que o tempo modifica a escrita de um autor; a política, variações climáticas, guerras, modernização, etc., a literatura vai junto.


CD: Por que o mito dos dragões atrai tantos leitores?
AP: Acredito que por ser algo tão fantástico, poderoso e mágico. Assisti um documentário certa vez sobre dragões, onde diziam que eles poderiam ter existido. Pode até ser que em certa época do mundo, tenha existido um dinossauro semelhante ao dragão, mas cuspir fogo? Isso, não acredito, foge completamente da lógica, diferente do que disseram no documentário.


CD: Existe alguma referência forte hoje no mercado editorial que você indique a leitura? Por quê?
AP: Apesar de ter encontrado algumas pequenas brechas em suas obras, achei bacana o universo que Christopher Paolini criou em Eragon, uma boa referência para quem deseja adentrar-se no mundo dos dragões. Gosto do trabalho de alguns autores nacionais e nunca deixo de citar Roberto de Sousa Causo, um escritor sério e dedicado, além de ser uma verdadeira enciclopédia ambulante...(rs) Agora, do exterior, também não deixo de citar Umberto Eco, pois admiro muito a sua visão sobre as religiões, destacando o catolicismo. No meu ponto de vista, a sua maior obra foi O Nome da Rosa. Sempre visito o site oficial do Umberto www.umbertoeco.com.


CD: E o mercado nacional, o que tem feito pelos dragões?
AP: Pouco, bem pouco mesmo. Acredito que a maior referência que poderemos encontrar sobre dragões hoje, são algumas das obras publicadas pela editora Devir.


CD: Falando nisso, o que você acha de um dragão 100% brasileiro?
AP: Bem interessante, e seria mais ainda se fosse neste nosso clima. Imagina um dragão nas ruas de São Paulo ou Rio de Janeiro? Seria o máximo, pois a maioria das histórias sobre dragões que conheço, mesmo em universos criados pelo autor, é ambientada em lugares muito semelhantes aos da Grécia Antiga.


CD: Agora, olhando para os cavaleiros: é errado pensar neles só como símbolo da moral e dos bons costumes?
AP: Depende do ponto de vista de cada um, mas os vejo mais ou menos da maneira como descreveu na pergunta; guerreiros mortais, heróis ou vilões, mas dotados de extrema inteligência e cavalheirismo com as pobres donzelas.


CD: O que você olharia numa história para dizer "uau, esse autor ou essa autora soube inovar com esses elementos!"?
AP: A criatividade em escrever algo completamente diferente do que está sendo produzido hoje. É muito difícil encontrar algo assim, e nem me lembro da última vez que encontrei.


CD: Esquecendo a inovação e pensando só no gosto pessoal: qual seria o ambiente ideal para uma história de cavaleiros e dragões?
AP: Penso num ambiente onde não exista uma tecnologia avançada e me agrada muito o universo sombrio do gigante de bronze Conan, infestado de bruxos, tesouros, lugares inexplorados e monstros terríveis.


CD: O que o leitor pode esperar dessa coletânea?
AP: O melhor possível. Rober Pinheiro e Leandro Reis como autores convidados. Regina Drummond no prefácio. Eu na organização (acho difícil e chato falar de mim mesmo), numa mescla de contos de autores de diversas idades e regiões diferentes, uma pluralidade de conhecimentos numa obra que valerá a pena a sua leitura.


CD: O blog Cavaleiros & Dragões agradece pela entrevista e lhe deseja sorte.

AP: Um forte abraço.


Faça parte você também deste mundo de magia e aventura. Acesse http://www.cranik.com/cavaleirosedragoes.html e saiba como participar!




Ademir Pascale: Lingüista, crítico de cinema, ativista cultural, escritor, professor de informática (LINUX), idealizador do projeto de inclusão social Vá ao Cinema e do e-zine TerrorZine – Minicontos de Terror. Administrador do portal Cranik (www.cranik.com) e dos sites www.oentrevistador.com.br , www.divulgalivros.org e www.literaturafantastica.com.br. É autor do áudiolivro Cinema – Despertando seu olhar crítico, editora Alyá. Organizou a coletânea de novelas de FC Invasão, Giz Editorial e Draculea – O Livro Secreto dos Vampiros, All Print. Atualmente organiza a coletânea Metamorfose: A Fúria dos Lobisomens e em parceria com Maurício Montenegro, organiza a coletânea Poe 200 anos.


Contato com o organizador:
www.cranik.com e www.literaturafantastica.com.br

[O blog Cavaleiros & Dragões agradece especialmente ao escritor e crítico literário Eric Novello pela gentil elaboração das perguntas desta entrevista].

08/11/2009

Dragões: Mitos, lendas e histórias

Dragões (do grego drákon, δράκων pelo latim draco) são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo.


Em vários mitos eles são apresentados literalmente como grandes serpentes, como eram, inclusive, a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais diversificadas. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.


Origem dos mitos


Os dragões talvez sejam uma das primeiras manifestações culturais, ou mito, criados pela humanidade.



Muito se discute a respeito do que poderia ter dado origem aos mitos sobre dragões em diversos lugares do mundo. Em geral, acredita-se que possam ter surgido da observação pelos povos antigos de fósseis de dinossauros e outras grandes criaturas, como baleias, crocodilos ou rinocerontes, tomados por eles como ossos de dragões.


Por terem formas relativamente grandes, geralmente, é comum que estas criaturas apareçam como adversários mitológicos de heróis lendários ou deuses em grandes épicos antigos. É comum também que sejam responsáveis por diversas tarefas míticas, como a sustentação do mundo ou o controle de fenômenos climáticos.


As mais antigas representações mitológicas de criaturas consideradas como dragões são datadas de aproximadamente 40.000 a.C., em pinturas rupestres de aborígines pré-históricos na Austrália. Pelo que se sabe a respeito, comparando com mitos semelhantes de povos mais contemporâneos, já que não há registro escrito a respeito, tais dragões provavelmente eram reverenciados como deuses, responsáveis pela criação do mundo, e eram vistos de forma positiva pelo povo.


A imagem mais conhecida dos dragões é a oriunda das lendas europeias (celta/escandinava/germânica) mas a figura é recorrente em quase todas as civilizações antigas. Talvez o dragão seja um símbolo chave das crenças primitivas, como os fantasmas, zumbis e outras criaturas que são recorrentes em vários mitos de civilizações sem qualquer conexão entre si.


Há a presença de mitos sobre dragões em diversas outras culturas ao redor do planeta, dos dragões com formas de serpentes e crocodilos da Índia até as serpentes emplumadas adoradas como deuses pelos astecas, passando pelos grandes lagartos da Polinésia e por diversos outros, variando enormemente em formas, tamanhos e significados.

Dragões no Médio Oriente


No Médio Oriente os dragões eram vistos geralmente como encarnações do mal. A mitologia persa cita vários dragões como Azi Dahaka que atemorizava os homens, roubava seu gado e destruía florestas. Os dragões da cultura persa, de onde aparentemente se originou a ideia de grandes tesouros guardados por eles e que poderiam ser tomados por aqueles que o derrotassem, hoje tema tão comum em histórias fantásticas.


Dragões na Mesopotâmia


Na antiga Mesopotâmia também havia essa associação de dragões com o mal e o caos. Os dragões dos mitos sumérios, por exemplo, frequentemente cometiam grandes crimes, e por isso acabavam punidos pelos deuses — como Zu, um deus-dragão sumeriano das tempestades, que em certa ocasião teria roubado as pedras onde estavam escritas as leis do universo, e por tal crime acabou sendo morto pelo deus-sol Ninurta. E no Enuma Elish, épico babilônico que conta a criação do mundo, também há uma forte presença de dragões, sobretudo na figura de Tiamat. No mito, a dracena (ou dragã-fêmea) Tiamat, apontada por diversos autores como uma personificação do oceano, e seu consorte mitológico Apsu, considerado como uma personificação das águas doces sob a terra, unem-se e dão à luz os diversos deuses mesopotâmicos. Apsu, no entanto, não conseguia descansar na presença de seus rebentos, e decide destruí-los, mas é morto por Ea, um de seus filhos. Para vingar-se, Tiamat cria um exército de monstros, dentre os quais 11 que são considerados dragões, e prepara um ataque contra os jovens deuses. Liderados pelo mais jovem entre eles, Marduk, que mais tarde se tornaria o principal deus do panteão babilônico, os deuses vencem a batalha e se consolidam como senhores do universo. Do corpo morto de Tiamat são criados o céu e a terra, enquanto do sangue do principal general do seu exército, Kingu, é criada a humanidade. O Dragão de Mushussu é subjugado por Marduk, se tornando seu guardião e símbolo de poder.


Dragões nas lendas orientais


Na China, a presença de dragões na cultura é anterior mesmo à linguagem escrita e persiste até os dias de hoje, quando o dragão é considerado um símbolo nacional chinês. Na cultura chinesa antiga, os dragões possuíam um importante papel na previsão climática, pois eram considerados como os responsáveis pelas chuvas. Assim, era comum associar os dragões com a água e com a fertilidade nos campos, criando uma imagem bastante positiva para eles, mesmo que ainda fossem capazes de causar muita destruição quando enfurecidos, criando grandes tempestades. As formas quiméricas do dragão Lung chinês, que misturam partes de diversos animais, também influenciaram diversos outros dragões orientais, como o Tatsu japonês.


Nos mitos do extremo oriente os dragões geralmente desempenham funções superiores a de meros animais mágicos, muitas vezes ocupando a posição de deuses. Na mitologia chinesa os dragões chamam-se long e dividem-se em quatro tipos: celestiais, espíritos da terra, os guardiões de tesouros e os dragões imperiais. O dragão Yuan-shi tian-zong ocupa uma das mais altas posições na hierarquia divina do taoísmo. Ele teria surgido no princípio do universo e criado o céu e a terra.


Nas lendas japonesas os dragões desempenham papel divino semelhante. O dragão Ryujin, por exemplo, era considerado o deus dos mares e controlava pessoalmente o movimento das marés através de jóias mágicas.


Dragões na América pré-colombiana


Os dragões aparecem mais raramente nos mitos dos nativos americanos, mas existem registros históricos da crença em criaturas "draconídeas".


Um dos principais deuses das civilizações do golfo do México era Quetzalcoatl, uma serpente alada. Nos mitos da tribo Chincha do Peru, Mama Pacha, a deusa que zelava pela colheita e plantio, era às vezes descrita como um dragão que causava terremotos.


O mítico primeiro chefe da tribo Apache duelou com um dragão usando arco e flecha. O dragão da lenda usava como arco um enorme pinheiro torcido para disparar árvores jovens como flechas. Disparou quatro flechas contra o jovem, que conseguiu se desviar de todas. Em seguida foi alvejado por quatro flechas de Apache e morreu.


No folclore brasileiro existe o Boitatá, uma cobra gigantesca que cospe fogo e defende as matas daqueles que as incendeiam.




Dragões nas lendas européias

No ocidente, em geral, predomina a idéia de dragão como um ser maligno e caótico, mesmo que não seja necessariamente esta a situação de todos eles. Nos mitos europeus a figura do dragão aparece constantemente, mas na maior parte das vezes é descrito como mera besta irracional, em detrimento do papel divino/demoníaco que recebia no oriente.


A visão negativa de dragões é bem representada na lenda nórdica ou germânica de Siegfried e Fafnir, em que o anão Fafnir acaba se transformando em um dragão justamente por sua ganância e cobiça durante sua batalha final contra o herói Siegfried. Nesta mesma lenda também pode ser visto um traço comum em histórias fantásticas de dragões, as propriedades mágicas de partes do seu corpo: na história, após matar Fafnir, Siegfried assou e ingeriu um pouco do seu coração, e assim ganhou a habilidade de se comunicar com animais.


Serpentes marinhas como Jormungand, da mitologia nórdica, era o pesadelo do Vikings; por outro lado, a proa de seus navios eram entalhadas com um dragão para espantá-lo.


Na mitologia grega, também é comum ver os dragões como adversários mitológicos de grandes heróis, como Hércules ou Perseu. De acordo com uma lenda da mitologia grega, o herói Cadmo mata um dragão que havia devorado seus liderados. Em seguida, a deusa Atena apareceu no local e aconselhou Cadmo a extrair e enterrar os dentes do dragão. Os dentes "semeados" deram origem a gigantes, que ajudaram Cadmo a fundar a cidade de Tebas.Sláine, Cuchulainn e diversos outros heróis celtas enfrentaram dragões nos relatos dos seus povos.A lenda polonesa do dragão de Wawel conta como um terrível dragão foi morto perto da actual cidade de Cracóvia.


Durante a idade média as histórias sobre batalhas contra dragões eram numerosas. A existência dessas criaturas era tida como inquestionável, e seu aspecto e hábitos eram descritos em detalhes nos bestiários da Igreja Católica. Segundo os relatos tradicionais, São Jorge teria matado um dragão.


Muitos povos celtas, por exemplo, possuíam imagens dragões em seus brasões familiares, e há também muitas imagens de dragões como estandartes de guerra desses povos. Assim, ao contar histórias de vis dragões sendo enfrentados e vencidos por nobres heróis cristãos, os escritores cristãos também estavam fazendo uma apologia da sua religião contra as antigas tradições locais. Pode-se fazer até mesmo um paralelo entre as famosas armas de sopro draconianas e a pregação destas religiões: um dragão que sopra nuvens venenosas, por exemplo, poderia também ser usado como metáfora para blasfêmias "venenosas" proferidas por falsos profetas pagãos. Em Portugal, o dragão mais famoso é a "coca" ou "coca rabixa". A festa da "coca" realiza-se no dia do Corpo de Deus.


Espécies de Dragões

Os jogos de RPG popularizaram a figura do dragão e a utilizaram em larga escala, dando formas, definições e status distintos para uma gama quase infinita de subraças. Porém dois dos aspectos que sempre estão presentes nestas definições é em relação à cor e ao tipo (característica da “pele”) do dragão. Abaixo, alguns exemplos de definição das subraças de acordo com determinado jogo de RPG (não necessariamente reflete a definição específica de cada raça em outros jogos):

Dragões Negros; são considerados, em algumas culturas rpgísticas, os dragões mais poderosos dentre todas as raças. Preferem viver isolados do resto do mundo, por se autoconsiderem como uma especie superior dos dragões. Raramente são vistos fora do seu território.


Dragões Brancos; são, dentre todas as subraças de dragões os que melhor se relacionam com outras espécies, apesar de também não serem vistos com muita frequência, pois, assim como os dragões negros, eles costumam se isolar em seus reinos distantes.


Dragões Vermelhos; considerados como uma das espécies mais violentas de dragões, se consideram, assim como os dragões negros, como uma espécie superior de dragão. Porém, não são tão fortes quanto os dragões negros, nem tão espertos. Não foram raras as vezes que os dragões vermelhos levantaram em guerras contra as demais raças na tentativa de reinarem absolutos sobre todas as terras do mundo.


Dragões Verdes; é a espécie menos evoluída de dragões. São praticamente grandes lagartos com asas, não formam clãs nem costumam viver em bandos, embora às vezes possam ser encontrados grupos de até três individuos. Não evitam outras espécies, embora também não as procurem.


Dragões Azuis; espécie de dragão que não têm hábito de sair muito de suas terras, embora não se incomodem em ter contato com outras espécies. Geralmente só saem quando necessário, o que raramente acontece. É a espécie que apresenta a maior variedade entre os indivíduos.




Tipos de dragões no RPG “Dungeons & Dragons”

Dragões de bronze; é uma das espécies mais fracas de dragões metálicos, e uma das mais benigna de todas as espécies de dragão. Eles gostam de falar, com a exclusão de muita coisa. São sociáveis e de fácil amizades e não é incomum para um dragão de bronze ser fluente em várias centenas de línguas diferentes, apesar de preferir conversar em Draconiano sempre que possível.

Dragões de cobre; segunda raça mais fraca entre os dragões metálicos. São, por nascimento, malandros e brincalhões, além de sagazes e inteligentes. Com suas constantes “brincadeiras”, eles não procuram causar danos as criaturas; têm apenas o desejo de impressioná-las com sua inteligência superior e sagacidade, e enganá-los com brincadeiras inteligentes.

Dragões de ouro; os mais poderosos dos dragões metálicos (em algumas versões do jogo são também os mais fortes de todos os dragões), e os mais dedicados em combater e derrotar o mal. Geralmente, eles passam a maior parte de suas longas vidas na forma humana, buscando o mal e punindo os infractores de maneira rigorosamente severa.

Dragões de prata; a segunda raça mais poderosa entre os dragões metálicos, além de grandes e verdadeiros amigos para todos. O dragão de prata desfruta da companhia dos seres humanos e elfos tanto que, muitas vezes, assumem a forma de um humano ou elfo e vive entre eles a maior parte de sua vida. Sempre se referem a si mesmo, como todos os demais dragões, como as criaturas mais poderosas o mundo. Apesar disso, do que mais gostam é de desfrutar da convivência humana assumindo suas formas.


Tipos de dragões no desenho “A Caverna do Dragão”


Tiamat
Tiamat é um dragão de 5 cabeças que aterroriza tanto as crianças quanto o próprio Vingador. Cada cabeça tem sua própria baforada, mas a única que fala é a cabeça vermelha, a central. A casa de Tiamat é o Cemitério dos Dragões. Cada cabeça lança um tipo de poder, sendo: branca - raios congelantes; verde - gás venenoso; vermelha – fogo; azul – raios; preta – ácido.

Demodragão
Criatura gigantesca de duas cabeças criada pelo Vingador para derrotar a magia protetora da cidade de Tardos. Ao final, o gingante foge de seu controle e é destruído pela magia do Tesouro de Tardos.

Tipos de dragões em O Senhor dos Anéis

Smaug
Dragão grande e poderoso, que roubou os tesouros dos Anões e se estabeleceu na Montanha Solitária. Smaug ficou tanto tempo deitado em cima do tesouro que em sua barriga formou-se uma armadura de diamantes e pedras preciosas. Porém, havia um único ponto fraco nessa armadura. Bilbo Bolseiro e uma comitiva de anões, liderada por Thorin Escudo de Carvalho tentou recuperar este tesouro. Smaug foi morto por Bard, o Arqueiro, com uma única flecha certeira em seu ponto fraco.

Ancalagon, o Negro

Dentro das obras de fantasia criadas por J.R.R. Tolkien, foi o mais poderoso dos dragões alados de Morgoth, saído de Angband contra as hostes dos Valar ao final da Guerra da Ira no ano de 583 da Primeira Era. Mesmo aquele poderoso exército recuou perante o ataque de Ancalagon e seus vassalos, mas Eärendil veio através dos céus em seu barco Vingilot para lutar contra a armada de dragões, e foi auxiliado por Thorondor e as águias. Eles lutaram por muitas horas, até que Eärendil finalmente matou Ancalagon, que caiu nas torres de Thangorodrim e as destruiu em sua queda.


Tipos de dragões em Harry Potter

Barriga-de-Ferro Ucraniano
A maior raça de dragão conhecida, pode atingir seis toneladas de peso. Embora mais lento no voo que os demais dragões, é extremamente perigoso, capaz de esmagar habitações inteiras sob a qual pousa. Possui escamas cinza-metálico, fortes olhos vermelhos e longas e cruéis garras. 

Chifres-Longos Romeno
Espécie de dragão que possui escamas verde-escuras e longos chifres dourados faiscantes com os quais fura sua presa antes de assá-la. Quando moídos, os chifres desse dragão se tornam muito valiosos como ingredientes de poções. 

Dente-de-Víbora Peruano
Menor raça de dragão conhecida, sendo a mais veloz em voo. Possui quatro metros de comprimento, escamas lisas acobreadas e marcas negras na crista, chifres curtos e presas venenosas. Alimenta-se de cabras e vacas, mas possui uma grande preferência por humanos. Devido ao crescimento assustador dos dragões no país, a Confederação Internacional de Bruxos foi forçada a enviar exterminadores no fim do século XIX para controlar a população de dragões. 

Dorso-Cristado Norueguês
Dragão que lembra o rabo-córneo na maioria de suas características, mas ao contrário de cornos no rabo, o dorso crestado tem cristas bastante salientes e negras por todo o dorso. Excepcionalmente agressivo com os de sua espécie, também ataca a maioria dos mamíferos terrestres de grande porte e, o que é incomum para um dragão, também se alimenta de criaturas marinhas. 

Focinho-Curto Sueco
O focinho-curto sueco é um belo dragão azul-prateado cuja pele é muito procurada para confecção de luvas e escudos de proteção. As labaredas que saem de suas narinas são azul-brilhante e podem reduzir madeiras e ossos a cinzas em questão de segundos. 

Meteoro-Chinês
Única espécie oriental de dragão. Vermelho, com escamas lisas, e franja dourada, com olhos carmim-vivo com pintas douradas muito saltados; a sua casca tem enorme valor para a magia chinesa. Pesa no geral entre duas e quatro toneladas. Costuma alimentar-se de mamíferos em geral, embora tenha preferência por porcos e humanos. 

Rabo-Córneo Húngaro
Dragão com a fama de ser o mais perigoso, o rabo córneo húngaro tem escamas pretas e uma aparência de lagarto. Seus olhos são amarelos, os chifres cor de bronze e tende a alcançar quinze metros com suas labaredas. 

Verde-Galês Comum
Dragão originário do País de Gales, está entre as raças que menos causam problemas, preferindo caçar carneiros ao invés de humanos (os quais prefere evitar, a não ser quando provocado). Facilmente confundido com os volumosos capins de sua terra natal, possui um urro surpreendentemente melodioso que é facilmente reconhecível. 

Agora, escolha o seu dragão e mãos à obra.



Participe da Antologia “No Mundo dos Cavaleiros e Dragões” e tome parte nesta grande aventura!