22/12/2009

Entrevista: Regina Drummond


A escritora Regina Drummond, prefaciadora da antologia No Mundo dos Cavaleiros e Dragões, concedeu entrevista onde fala um pouco sobre as influências da fantasia e sobre os aspectos ligados a temática dos Cavaleiros & Dragões.


Cavaleiros & Dragões: A fantasia clássica Tolkieniana ainda é uma grande influência nos dias de hoje?
Regina Drummond: Sim, e sempre será. Uma obra que se torna um clássico servirá como referência para todos os que virão depois dela.


C&D: O que diferencia a fantasia clássica da moderna?
RD: Você pode usar a palavra clássica com pelo menos duas conotações diferentes. Na primeira, uma obra será considerada clássica quando se tornar uma referência; na outra, pensamos em uma obra escrita no passado, mas que é lida, admirada, de temática atual e interessante, que nos fala como se tivesse acabado de ser escrita. A literatura moderna sempre vai beber na clássica, que é a fonte – e a mesma coisa acontece com a fantasia: a moderna busca suas referências na clássica.


C&D: Por que o mito dos dragões atrai tantos leitores?
RD: O universo dos dragões é fascinante e assume significados diferentes conforme a cultura. E isso que eles nem existiram! Quer dizer, não como são imaginados, aprisionando belas princesas e soltando fogo pelas ventas... Os dragões do tempo dos cavaleiros, que é o que nos interessa, significam nossas lutas, os inimigos que temos de vencer para alcançar os objetivos, e isso não é pouca coisa, não!


C&D: Existe alguma referência forte hoje no mercado editorial que você indique a leitura? Por que?
RD: Desculpe-me, mas detesto citar nomes... Isso por que a gente sempre acaba se esquecendo de alguém e sendo injusta. Além do mais, viva a diversidade! Como o maravilhoso é que cada um gosta de uma coisa, não vou roubar dos leitores o enorme prazer de pesquisar e decidir o que vai ler!


C&D: E o mercado nacional, o que tem feito pelos dragões?
RD: Muito pouco, o que é uma pena. Mas ao constatar essa verdade, pode acontecer uma mudança, o que será muito positivo.


C&D: Falando nisso, o que você acha de um dragão 100% brasileiro?
RD: Se é que isso ainda é possível, adorarei conhecê-lo! E, se digo assim, é porque a figura do dragão é algo que já trazemos dentro de nós, gravada pelo fogo que sai de suas ventas. Quando falamos a palavra “dragão”, já uma imagem pronta nos vem à mente, de modo que acho que não é mais possível criar um totalmente novo, ele terá os traços de todos que o antecederam. Entretanto, uma nova história bem brasileira há de ser sempre interessante.
A escritora Rosana Rios, que é uma amiga minha muito querida, é apaixonada por dragões e, após uma longa pesquisa, acaba de escrever um livro a respeito. Eu não li os originais, mas posso recomendar a quem gosta do tema que fique ligado! Vem coisa boa por aí...


C&D: Agora olhando para os cavaleiros: é errado pensar neles só como símbolo da moral e dos bons costumes?
RD: Com certeza, se você pensar neles “apenas” assim. Na verdade, eles se tornam personagens verossímeis quando cometem erros e buscam repará-los, quando nos são apresentados com várias facetas (e não uma única), quando têm atitudes e características humanas.
A figura do cavaleiro mau, desleal, egoísta está sempre presente nos contos, e mesmo quando é maniqueísta, consegue empolgar e envolver o leitor – afinal, sempre gostamos de ver os maus sendo castigados.
Agora, o cavaleiro que leva ao pé da letra as regras da cavalaria será sempre um símbolo.


C&D: O que você olharia numa história para dizer "uau, esse autor ou essa autora soube inovar com esses elementos!"?
RD: Não existem fórmulas prontas, mas a maneira de contar a história tem de ser agradável e essa história tem de ser interessante. O que eu mais gosto é de ser surpreendida, por isso aprecio imensamente a criatividade – e adorarei um texto supercriativo, que apresente novidades no gênero.


C&D: Esquecendo a inovação e pensando só no gosto pessoal: qual seria o ambiente ideal para uma história de cavaleiros e dragões?
RD: Qualquer um, desde que a história seja boa, bem escrita, verossímel e encontre soluções inteligentes para os conflitos.


C&D: O que o leitor pode esperar dessa coletânea?
RD: O primeiro desejo de um autor é entreter o leitor, portanto, é entretenimento o que se espera de um bom livro, quando o temos nas mãos. O livro fica muito bom, quando consegue envolver o leitor e levá-lo à reflexão, mostrando novos caminhos e trilhas secretas no meio da mata, onde possa caminhar na busca de soluções para os seus próprios conflitos. Se oferecer ideias novas para pensar a respeito e for bem escrito e agradável de ler, ficou maravilhoso. Se der para, ainda por cima, aprender alguma coisa, será perfeito. Certamente é o que se espera de um bom livro e é o que se pode esperar dessa coletânea.

Contatos com a prefaciadora:
Email: regina-drummond@web.de
Site: http://www.regina.inweb.adm.br/




[O blog Cavaleiros & Dragões agradece especialmente ao escritor e crítico literário Eric Novello pela gentil elaboração das perguntas desta entrevista].

11/12/2009

Trailers de filmes sobre Cavaleiros & Dragões

Aproveitando uma ideia surgida na comunidade da antologia No Mundo dos Cavaleiros e Dragões, do Orkut, o blog Cavaleiros & Dragões resolveu postar uma série de trailers de filmes que abordam esta temática tão interessante.


Para aqueles que ainda acham que não surgiu aquela ideia original para criar um conto e participar desta seleta, estes pequenos filmes podem ajudar, e muito, nesta tarefa. Então, boa diversão!!!

Coração de Dragão



Sinopse:
Há muito tempo atrás, quando majestosos dragões sobrevoam os céus, viveu um cavaleiro que esteve frente a frente com a mais extraordinária criatura que já existiu. Dirigido por Rob Voehn, Dennis Quaid contracena com a voz de Sean Connery, vencedor do Oscar, nesta heróica aventura, cheia de fantasia, humor e os mais incríveis efeitos especiais, desde Jurassic Park! Bowen (Quaid) é um cavaleiro dedicado a um nobre e antigo código de honra. Quando seu pupilo, o príncipe Einon, torna-se um rei ainda mais cruel que seu pai, o idealismo de Bowen se transforma em amargura. Acreditando que a alma de Einon foi envenenada por um dragão, Bowen jura destruir todos eles. Em busca de sua vingança, ele encontra "Draco"(Connery), um dragão cujo poder, força e inteligência estão à altura do desiludido cavaleiro. Logo, o que começou como uma batalha de vida ou morte entre dois, torna-se uma grande amizade, que vai mudar o mundo medieval.
Titulo Original: Dragonheart
Gênero: Aventura
Duração: 98 min.
Ano: 1996

Coração de Dragão - Um Novo Começo



Sinopse:
Quando um garoto solitário e órfão descobre aquele que pode ser o último dragão vivo na terra, ele percebe que seu sonho de se tornar um cavalheiro pode virar realidade. Entre desafios e obstáculos, a dupla vai vivendo heróicas aventuras, mas algo maior se aproxima. Eles estariam preparados para grande desafios?
Título original: Dragonheart A New Beginning
Gênero: Aventura
Duração: 83 min.
Ano: 2000

Caçadores de Dragões



Sinopse:
Há perigo no Reino: um dragão está prestes a destruir o mundo! Zoe decide ajudar seu tio, Lord Arnold, dono de um imenso castelo e uma fortuna em moedas de ouro e terras, sai à procura de heróis iguais aos que ela conhece dos contos de fadas. Mas ao invés disso encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois atrapalhados caçadores de dragão. Zoe acredita que eles podem ser os heróis de seus sonhos, e está determinada a seguir com eles em sua aventura para salvar a terra. Partem em uma viagem perigosa, para um mundo desconhecido de dragões adormecidos, que podem acordar a qualquer momento.
Título original: Chasseurs de Dragons
Gênero: Animação
Duração: 80 min
Ano: 2008

Eragon



Sinopse:
Eragon (interpretado pelo novato Edward Speleers) é filho de um fazendeiro que descobre um ovo de dragão na terra fictícia de Alagaesia. A descoberta o leva a uma jornada para a qual o garoto já estava predestinado, cujo principal objetivo é defender sua terra do imperador maléfico (John Malkovich).
Título Original: Eragon
Gênero: Ação
Duração: 103 minutos
Ano: 2006

O Cacador de Dragões



Sinopse:
O herói vai se tornar uma lenda... Orfão desde bebê quando seus pais foram assassinados em um ataque de orcs, Kendrick de Elwood foi criado por Darius, seuirmão mais velho. Darius dedicou sua vida inteira para cuidar de seu irmão e remover os orcs de sua terra. Ele se tornou um grande guerreiro e protegeu Kendrick de todas as possíveis injustiças. Agora, depois de anos de ausência, uma ameaça está para surgir, mais letal do que a ameaça dos orcs ou homens. Relatos de ataques de dragões se espalharam como fogo selvagem através da terra em pânico. Uma antiga profecia de sua mãe sobre um possível caçador de dragões em sua família leva Darius e Kendrick para uma perigosa jornada no castelo de Oscard - o lugar de treinamento do Caçador de Dragões. Os irmãos de Elwood juntam-se a Raya, uma princesa de Olick, um frenético mudo, e cinco humanos mercenários que devem escapar das cidades das orcs e dos ataques dos dragões para alcançar a fortaleza em Oscard. Será que os dragões irão dizimar completamente a terra dos Elwood? Somente o caçador dos dragões poderá decidir!
Título Original: Dragon Hunter
Gênero: Ação / Aventura
Tempo: 90 minutos
Ano: 2008

D-War



Sinopse:
Baseado em lenda coreana que fala sobre criaturas desconhecidas que chegam à Terra para devastar o planeta. O repórter Ethan Kendrick começa a investigar o assunto e descobre que a única ajuda virá de uma garota chamada Sarah que tem uma misteriosa doença. Ele a encontra em Los Angeles, onde a cidade está armada e vivendo um verdadeiro caos com o ataque de dragões, serpentes e outros monstros gigantes.
Títulos Original: Dragon Wars / War of the Dragons
Gênero: Ação, Fantasia
Duração: 107 min.
Ano: 2007

Dungeons & Dragons - O Filme



Sinopse:
O Império de Izmer há muito tempo é uma terra dividida. De um lado estão os Magos, poderosos feiticeiros que fazem com que os humildes cidadãos sejam cada vez mais explorados. Do outro está a jovem Imperatriz Savina (Thora Birch), que deseja igualdade e prosperidade para todos do seu reino. Porém, o Mago Profion (Jeremy Irons) tem planos de tomar para si o reino de Savina e, para combatê-lo, a jovem imperatriz contrata um bando de aventureiros liderados por um ladrão (Just Whalin), que precisa achar um artefato místico que pode destruir os planos de Profin: um bastão mágico que concede a quem o possui o domínio dos dragões vermelhos.
Título original: Dungeons & Dragons
Gênero: Aventura
Duração: 01 hs 47 min
Ano: 2000

Como Treinar o Seu Dragão



Sinopse:
Inpirado no livro de Cressida Cowell, o filme conta a história de um adolescente Viking chamado Soluço, que mora na ilha de Berk, onde a luta contra dragões é um meio de vida. A inteligência e o jeito excêntrico do adolescente não combinam muito bem com sua tribo nem com seu chefe...que por acaso é o pai de Soluço. Porém, quando Soluço é incluído no Treinamento do Dragão junto com outros adolescentes Vikings, ele encontra uma oportunidade para provar que consegue ser um guerreiro. Mas quando encontra (e acaba protegendo) um dragão ferido, seu mundo vira de cabeça para baixo e aquilo que havia começado como a única chance de Soluço se afirmar, torna-se um novo caminho para o futuro de toda a tribo.
Título original: How to Train Your Dragon
Duração: 90 min
Gênero: Animação
Ano: 2010

Dragonslayer - O Filme



Sinopse:
Para salvar seu reinado, um Rei é obrigado a fazer um pacto com um dragão: deixar que o monstro sacrifique todas as mulheres virgens e só assim voar para bem longe daquelas terras.
Título Original: Dragonslayer
Gênero: Ação/Aventura
Tempo: 108 min
Ano: 1981

Reino de Fogo:



Sinopse:
Acidentalmente uma engenheira desperta um perigoso dragão, que estava adormecido há séculos. 20 anos depois o mundo foi devastado pela ação do dragão e o filho da engenheira, Quinn (Christian Bale), é um dos responsáveis por derrotá-lo. Até que surge Van Zan (Matthew McConaughey), um misterioso homem que afirma saber como derrotar o animal e que se oferece a ajudar Quinn em sua batalha.
Título original: Reign of Fire
Gênero: Aventura
Duração: 01 hs 48 min
Ano de lançamento: 2002

15/11/2009

Entrevista: Ademir Pascale

Buscando trazer conteúdos cada vez mais atraentes para você que visita estas páginas, o blog Cavaleiros & Dragões realizou uma série de entrevistas com os principais envolvidos na realização da antologia “No Mundo dos Cavaleiros e Dragões”. Através de 10 perguntas cuidadosamente elaboradas, cada um dos entrevistados apresentará sua visão particular acerca deste universo fantástico povoado por seres encantados e guerreiros poderosos.


E o primeiro a abrir esta galeria de entrevistas é o organizador da antologia: Ademir Pascale.


Cavaleiros & Dragões: A fantasia clássica Tolkieniana ainda é uma grande influência nos dias de hoje?
Ademir Pascale: Primeiramente, gostaria de parabenizar o blog pela iniciativa. Respondendo a pergunta: com certeza, tudo que é bom e bem feito, ecoa durante as décadas e séculos, isso é inevitável. Pode ter certeza que Tolkien também sofreu influência de outras obras. Hoje posso citar dois ótimos autores nacionais que se influenciaram na fantasia clássica Tolkieniana, seus nomes: Leandro Reis e Rober Pinheiro


CD: O que diferencia a fantasia clássica da moderna?
AP: A fantasia é muito ampla e engloba muitos subgêneros. É verdade que citações da nossa época referente à tecnologia da informação e outras criadas no século 19 e 20, não foram citadas em obras de FC ou horror do século 18, a não ser por aqueles escritores que considero gênios, destacando Edgar Allan Poe. Sinceramente, muitas vezes é difícil saber em qual época ele escreveu os seus contos, pois parece algo tão moderno... Agora, é claro que o tempo modifica a escrita de um autor; a política, variações climáticas, guerras, modernização, etc., a literatura vai junto.


CD: Por que o mito dos dragões atrai tantos leitores?
AP: Acredito que por ser algo tão fantástico, poderoso e mágico. Assisti um documentário certa vez sobre dragões, onde diziam que eles poderiam ter existido. Pode até ser que em certa época do mundo, tenha existido um dinossauro semelhante ao dragão, mas cuspir fogo? Isso, não acredito, foge completamente da lógica, diferente do que disseram no documentário.


CD: Existe alguma referência forte hoje no mercado editorial que você indique a leitura? Por quê?
AP: Apesar de ter encontrado algumas pequenas brechas em suas obras, achei bacana o universo que Christopher Paolini criou em Eragon, uma boa referência para quem deseja adentrar-se no mundo dos dragões. Gosto do trabalho de alguns autores nacionais e nunca deixo de citar Roberto de Sousa Causo, um escritor sério e dedicado, além de ser uma verdadeira enciclopédia ambulante...(rs) Agora, do exterior, também não deixo de citar Umberto Eco, pois admiro muito a sua visão sobre as religiões, destacando o catolicismo. No meu ponto de vista, a sua maior obra foi O Nome da Rosa. Sempre visito o site oficial do Umberto www.umbertoeco.com.


CD: E o mercado nacional, o que tem feito pelos dragões?
AP: Pouco, bem pouco mesmo. Acredito que a maior referência que poderemos encontrar sobre dragões hoje, são algumas das obras publicadas pela editora Devir.


CD: Falando nisso, o que você acha de um dragão 100% brasileiro?
AP: Bem interessante, e seria mais ainda se fosse neste nosso clima. Imagina um dragão nas ruas de São Paulo ou Rio de Janeiro? Seria o máximo, pois a maioria das histórias sobre dragões que conheço, mesmo em universos criados pelo autor, é ambientada em lugares muito semelhantes aos da Grécia Antiga.


CD: Agora, olhando para os cavaleiros: é errado pensar neles só como símbolo da moral e dos bons costumes?
AP: Depende do ponto de vista de cada um, mas os vejo mais ou menos da maneira como descreveu na pergunta; guerreiros mortais, heróis ou vilões, mas dotados de extrema inteligência e cavalheirismo com as pobres donzelas.


CD: O que você olharia numa história para dizer "uau, esse autor ou essa autora soube inovar com esses elementos!"?
AP: A criatividade em escrever algo completamente diferente do que está sendo produzido hoje. É muito difícil encontrar algo assim, e nem me lembro da última vez que encontrei.


CD: Esquecendo a inovação e pensando só no gosto pessoal: qual seria o ambiente ideal para uma história de cavaleiros e dragões?
AP: Penso num ambiente onde não exista uma tecnologia avançada e me agrada muito o universo sombrio do gigante de bronze Conan, infestado de bruxos, tesouros, lugares inexplorados e monstros terríveis.


CD: O que o leitor pode esperar dessa coletânea?
AP: O melhor possível. Rober Pinheiro e Leandro Reis como autores convidados. Regina Drummond no prefácio. Eu na organização (acho difícil e chato falar de mim mesmo), numa mescla de contos de autores de diversas idades e regiões diferentes, uma pluralidade de conhecimentos numa obra que valerá a pena a sua leitura.


CD: O blog Cavaleiros & Dragões agradece pela entrevista e lhe deseja sorte.

AP: Um forte abraço.


Faça parte você também deste mundo de magia e aventura. Acesse http://www.cranik.com/cavaleirosedragoes.html e saiba como participar!




Ademir Pascale: Lingüista, crítico de cinema, ativista cultural, escritor, professor de informática (LINUX), idealizador do projeto de inclusão social Vá ao Cinema e do e-zine TerrorZine – Minicontos de Terror. Administrador do portal Cranik (www.cranik.com) e dos sites www.oentrevistador.com.br , www.divulgalivros.org e www.literaturafantastica.com.br. É autor do áudiolivro Cinema – Despertando seu olhar crítico, editora Alyá. Organizou a coletânea de novelas de FC Invasão, Giz Editorial e Draculea – O Livro Secreto dos Vampiros, All Print. Atualmente organiza a coletânea Metamorfose: A Fúria dos Lobisomens e em parceria com Maurício Montenegro, organiza a coletânea Poe 200 anos.


Contato com o organizador:
www.cranik.com e www.literaturafantastica.com.br

[O blog Cavaleiros & Dragões agradece especialmente ao escritor e crítico literário Eric Novello pela gentil elaboração das perguntas desta entrevista].

08/11/2009

Dragões: Mitos, lendas e histórias

Dragões (do grego drákon, δράκων pelo latim draco) são criaturas presentes na mitologia dos mais diversos povos e civilizações. São representados como animais de grandes dimensões, normalmente de aspecto reptiliano (semelhantes a imensos lagartos ou serpentes), muitas vezes com asas, plumas, poderes mágicos ou hálito de fogo.


Em vários mitos eles são apresentados literalmente como grandes serpentes, como eram, inclusive, a maioria dos primeiros dragões mitológicos, e em suas formações quiméricas mais comuns. A variedade de dragões existentes em histórias e mitos é enorme, abrangendo criaturas bem mais diversificadas. Apesar de serem presença comum no folclore de povos tão distantes como chineses ou europeus, os dragões assumem, em cada cultura, uma função e uma simbologia diferentes, podendo ser fontes sobrenaturais de sabedoria e força, ou simplesmente feras destruidoras.


Origem dos mitos


Os dragões talvez sejam uma das primeiras manifestações culturais, ou mito, criados pela humanidade.



Muito se discute a respeito do que poderia ter dado origem aos mitos sobre dragões em diversos lugares do mundo. Em geral, acredita-se que possam ter surgido da observação pelos povos antigos de fósseis de dinossauros e outras grandes criaturas, como baleias, crocodilos ou rinocerontes, tomados por eles como ossos de dragões.


Por terem formas relativamente grandes, geralmente, é comum que estas criaturas apareçam como adversários mitológicos de heróis lendários ou deuses em grandes épicos antigos. É comum também que sejam responsáveis por diversas tarefas míticas, como a sustentação do mundo ou o controle de fenômenos climáticos.


As mais antigas representações mitológicas de criaturas consideradas como dragões são datadas de aproximadamente 40.000 a.C., em pinturas rupestres de aborígines pré-históricos na Austrália. Pelo que se sabe a respeito, comparando com mitos semelhantes de povos mais contemporâneos, já que não há registro escrito a respeito, tais dragões provavelmente eram reverenciados como deuses, responsáveis pela criação do mundo, e eram vistos de forma positiva pelo povo.


A imagem mais conhecida dos dragões é a oriunda das lendas europeias (celta/escandinava/germânica) mas a figura é recorrente em quase todas as civilizações antigas. Talvez o dragão seja um símbolo chave das crenças primitivas, como os fantasmas, zumbis e outras criaturas que são recorrentes em vários mitos de civilizações sem qualquer conexão entre si.


Há a presença de mitos sobre dragões em diversas outras culturas ao redor do planeta, dos dragões com formas de serpentes e crocodilos da Índia até as serpentes emplumadas adoradas como deuses pelos astecas, passando pelos grandes lagartos da Polinésia e por diversos outros, variando enormemente em formas, tamanhos e significados.

Dragões no Médio Oriente


No Médio Oriente os dragões eram vistos geralmente como encarnações do mal. A mitologia persa cita vários dragões como Azi Dahaka que atemorizava os homens, roubava seu gado e destruía florestas. Os dragões da cultura persa, de onde aparentemente se originou a ideia de grandes tesouros guardados por eles e que poderiam ser tomados por aqueles que o derrotassem, hoje tema tão comum em histórias fantásticas.


Dragões na Mesopotâmia


Na antiga Mesopotâmia também havia essa associação de dragões com o mal e o caos. Os dragões dos mitos sumérios, por exemplo, frequentemente cometiam grandes crimes, e por isso acabavam punidos pelos deuses — como Zu, um deus-dragão sumeriano das tempestades, que em certa ocasião teria roubado as pedras onde estavam escritas as leis do universo, e por tal crime acabou sendo morto pelo deus-sol Ninurta. E no Enuma Elish, épico babilônico que conta a criação do mundo, também há uma forte presença de dragões, sobretudo na figura de Tiamat. No mito, a dracena (ou dragã-fêmea) Tiamat, apontada por diversos autores como uma personificação do oceano, e seu consorte mitológico Apsu, considerado como uma personificação das águas doces sob a terra, unem-se e dão à luz os diversos deuses mesopotâmicos. Apsu, no entanto, não conseguia descansar na presença de seus rebentos, e decide destruí-los, mas é morto por Ea, um de seus filhos. Para vingar-se, Tiamat cria um exército de monstros, dentre os quais 11 que são considerados dragões, e prepara um ataque contra os jovens deuses. Liderados pelo mais jovem entre eles, Marduk, que mais tarde se tornaria o principal deus do panteão babilônico, os deuses vencem a batalha e se consolidam como senhores do universo. Do corpo morto de Tiamat são criados o céu e a terra, enquanto do sangue do principal general do seu exército, Kingu, é criada a humanidade. O Dragão de Mushussu é subjugado por Marduk, se tornando seu guardião e símbolo de poder.


Dragões nas lendas orientais


Na China, a presença de dragões na cultura é anterior mesmo à linguagem escrita e persiste até os dias de hoje, quando o dragão é considerado um símbolo nacional chinês. Na cultura chinesa antiga, os dragões possuíam um importante papel na previsão climática, pois eram considerados como os responsáveis pelas chuvas. Assim, era comum associar os dragões com a água e com a fertilidade nos campos, criando uma imagem bastante positiva para eles, mesmo que ainda fossem capazes de causar muita destruição quando enfurecidos, criando grandes tempestades. As formas quiméricas do dragão Lung chinês, que misturam partes de diversos animais, também influenciaram diversos outros dragões orientais, como o Tatsu japonês.


Nos mitos do extremo oriente os dragões geralmente desempenham funções superiores a de meros animais mágicos, muitas vezes ocupando a posição de deuses. Na mitologia chinesa os dragões chamam-se long e dividem-se em quatro tipos: celestiais, espíritos da terra, os guardiões de tesouros e os dragões imperiais. O dragão Yuan-shi tian-zong ocupa uma das mais altas posições na hierarquia divina do taoísmo. Ele teria surgido no princípio do universo e criado o céu e a terra.


Nas lendas japonesas os dragões desempenham papel divino semelhante. O dragão Ryujin, por exemplo, era considerado o deus dos mares e controlava pessoalmente o movimento das marés através de jóias mágicas.


Dragões na América pré-colombiana


Os dragões aparecem mais raramente nos mitos dos nativos americanos, mas existem registros históricos da crença em criaturas "draconídeas".


Um dos principais deuses das civilizações do golfo do México era Quetzalcoatl, uma serpente alada. Nos mitos da tribo Chincha do Peru, Mama Pacha, a deusa que zelava pela colheita e plantio, era às vezes descrita como um dragão que causava terremotos.


O mítico primeiro chefe da tribo Apache duelou com um dragão usando arco e flecha. O dragão da lenda usava como arco um enorme pinheiro torcido para disparar árvores jovens como flechas. Disparou quatro flechas contra o jovem, que conseguiu se desviar de todas. Em seguida foi alvejado por quatro flechas de Apache e morreu.


No folclore brasileiro existe o Boitatá, uma cobra gigantesca que cospe fogo e defende as matas daqueles que as incendeiam.




Dragões nas lendas européias

No ocidente, em geral, predomina a idéia de dragão como um ser maligno e caótico, mesmo que não seja necessariamente esta a situação de todos eles. Nos mitos europeus a figura do dragão aparece constantemente, mas na maior parte das vezes é descrito como mera besta irracional, em detrimento do papel divino/demoníaco que recebia no oriente.


A visão negativa de dragões é bem representada na lenda nórdica ou germânica de Siegfried e Fafnir, em que o anão Fafnir acaba se transformando em um dragão justamente por sua ganância e cobiça durante sua batalha final contra o herói Siegfried. Nesta mesma lenda também pode ser visto um traço comum em histórias fantásticas de dragões, as propriedades mágicas de partes do seu corpo: na história, após matar Fafnir, Siegfried assou e ingeriu um pouco do seu coração, e assim ganhou a habilidade de se comunicar com animais.


Serpentes marinhas como Jormungand, da mitologia nórdica, era o pesadelo do Vikings; por outro lado, a proa de seus navios eram entalhadas com um dragão para espantá-lo.


Na mitologia grega, também é comum ver os dragões como adversários mitológicos de grandes heróis, como Hércules ou Perseu. De acordo com uma lenda da mitologia grega, o herói Cadmo mata um dragão que havia devorado seus liderados. Em seguida, a deusa Atena apareceu no local e aconselhou Cadmo a extrair e enterrar os dentes do dragão. Os dentes "semeados" deram origem a gigantes, que ajudaram Cadmo a fundar a cidade de Tebas.Sláine, Cuchulainn e diversos outros heróis celtas enfrentaram dragões nos relatos dos seus povos.A lenda polonesa do dragão de Wawel conta como um terrível dragão foi morto perto da actual cidade de Cracóvia.


Durante a idade média as histórias sobre batalhas contra dragões eram numerosas. A existência dessas criaturas era tida como inquestionável, e seu aspecto e hábitos eram descritos em detalhes nos bestiários da Igreja Católica. Segundo os relatos tradicionais, São Jorge teria matado um dragão.


Muitos povos celtas, por exemplo, possuíam imagens dragões em seus brasões familiares, e há também muitas imagens de dragões como estandartes de guerra desses povos. Assim, ao contar histórias de vis dragões sendo enfrentados e vencidos por nobres heróis cristãos, os escritores cristãos também estavam fazendo uma apologia da sua religião contra as antigas tradições locais. Pode-se fazer até mesmo um paralelo entre as famosas armas de sopro draconianas e a pregação destas religiões: um dragão que sopra nuvens venenosas, por exemplo, poderia também ser usado como metáfora para blasfêmias "venenosas" proferidas por falsos profetas pagãos. Em Portugal, o dragão mais famoso é a "coca" ou "coca rabixa". A festa da "coca" realiza-se no dia do Corpo de Deus.


Espécies de Dragões

Os jogos de RPG popularizaram a figura do dragão e a utilizaram em larga escala, dando formas, definições e status distintos para uma gama quase infinita de subraças. Porém dois dos aspectos que sempre estão presentes nestas definições é em relação à cor e ao tipo (característica da “pele”) do dragão. Abaixo, alguns exemplos de definição das subraças de acordo com determinado jogo de RPG (não necessariamente reflete a definição específica de cada raça em outros jogos):

Dragões Negros; são considerados, em algumas culturas rpgísticas, os dragões mais poderosos dentre todas as raças. Preferem viver isolados do resto do mundo, por se autoconsiderem como uma especie superior dos dragões. Raramente são vistos fora do seu território.


Dragões Brancos; são, dentre todas as subraças de dragões os que melhor se relacionam com outras espécies, apesar de também não serem vistos com muita frequência, pois, assim como os dragões negros, eles costumam se isolar em seus reinos distantes.


Dragões Vermelhos; considerados como uma das espécies mais violentas de dragões, se consideram, assim como os dragões negros, como uma espécie superior de dragão. Porém, não são tão fortes quanto os dragões negros, nem tão espertos. Não foram raras as vezes que os dragões vermelhos levantaram em guerras contra as demais raças na tentativa de reinarem absolutos sobre todas as terras do mundo.


Dragões Verdes; é a espécie menos evoluída de dragões. São praticamente grandes lagartos com asas, não formam clãs nem costumam viver em bandos, embora às vezes possam ser encontrados grupos de até três individuos. Não evitam outras espécies, embora também não as procurem.


Dragões Azuis; espécie de dragão que não têm hábito de sair muito de suas terras, embora não se incomodem em ter contato com outras espécies. Geralmente só saem quando necessário, o que raramente acontece. É a espécie que apresenta a maior variedade entre os indivíduos.




Tipos de dragões no RPG “Dungeons & Dragons”

Dragões de bronze; é uma das espécies mais fracas de dragões metálicos, e uma das mais benigna de todas as espécies de dragão. Eles gostam de falar, com a exclusão de muita coisa. São sociáveis e de fácil amizades e não é incomum para um dragão de bronze ser fluente em várias centenas de línguas diferentes, apesar de preferir conversar em Draconiano sempre que possível.

Dragões de cobre; segunda raça mais fraca entre os dragões metálicos. São, por nascimento, malandros e brincalhões, além de sagazes e inteligentes. Com suas constantes “brincadeiras”, eles não procuram causar danos as criaturas; têm apenas o desejo de impressioná-las com sua inteligência superior e sagacidade, e enganá-los com brincadeiras inteligentes.

Dragões de ouro; os mais poderosos dos dragões metálicos (em algumas versões do jogo são também os mais fortes de todos os dragões), e os mais dedicados em combater e derrotar o mal. Geralmente, eles passam a maior parte de suas longas vidas na forma humana, buscando o mal e punindo os infractores de maneira rigorosamente severa.

Dragões de prata; a segunda raça mais poderosa entre os dragões metálicos, além de grandes e verdadeiros amigos para todos. O dragão de prata desfruta da companhia dos seres humanos e elfos tanto que, muitas vezes, assumem a forma de um humano ou elfo e vive entre eles a maior parte de sua vida. Sempre se referem a si mesmo, como todos os demais dragões, como as criaturas mais poderosas o mundo. Apesar disso, do que mais gostam é de desfrutar da convivência humana assumindo suas formas.


Tipos de dragões no desenho “A Caverna do Dragão”


Tiamat
Tiamat é um dragão de 5 cabeças que aterroriza tanto as crianças quanto o próprio Vingador. Cada cabeça tem sua própria baforada, mas a única que fala é a cabeça vermelha, a central. A casa de Tiamat é o Cemitério dos Dragões. Cada cabeça lança um tipo de poder, sendo: branca - raios congelantes; verde - gás venenoso; vermelha – fogo; azul – raios; preta – ácido.

Demodragão
Criatura gigantesca de duas cabeças criada pelo Vingador para derrotar a magia protetora da cidade de Tardos. Ao final, o gingante foge de seu controle e é destruído pela magia do Tesouro de Tardos.

Tipos de dragões em O Senhor dos Anéis

Smaug
Dragão grande e poderoso, que roubou os tesouros dos Anões e se estabeleceu na Montanha Solitária. Smaug ficou tanto tempo deitado em cima do tesouro que em sua barriga formou-se uma armadura de diamantes e pedras preciosas. Porém, havia um único ponto fraco nessa armadura. Bilbo Bolseiro e uma comitiva de anões, liderada por Thorin Escudo de Carvalho tentou recuperar este tesouro. Smaug foi morto por Bard, o Arqueiro, com uma única flecha certeira em seu ponto fraco.

Ancalagon, o Negro

Dentro das obras de fantasia criadas por J.R.R. Tolkien, foi o mais poderoso dos dragões alados de Morgoth, saído de Angband contra as hostes dos Valar ao final da Guerra da Ira no ano de 583 da Primeira Era. Mesmo aquele poderoso exército recuou perante o ataque de Ancalagon e seus vassalos, mas Eärendil veio através dos céus em seu barco Vingilot para lutar contra a armada de dragões, e foi auxiliado por Thorondor e as águias. Eles lutaram por muitas horas, até que Eärendil finalmente matou Ancalagon, que caiu nas torres de Thangorodrim e as destruiu em sua queda.


Tipos de dragões em Harry Potter

Barriga-de-Ferro Ucraniano
A maior raça de dragão conhecida, pode atingir seis toneladas de peso. Embora mais lento no voo que os demais dragões, é extremamente perigoso, capaz de esmagar habitações inteiras sob a qual pousa. Possui escamas cinza-metálico, fortes olhos vermelhos e longas e cruéis garras. 

Chifres-Longos Romeno
Espécie de dragão que possui escamas verde-escuras e longos chifres dourados faiscantes com os quais fura sua presa antes de assá-la. Quando moídos, os chifres desse dragão se tornam muito valiosos como ingredientes de poções. 

Dente-de-Víbora Peruano
Menor raça de dragão conhecida, sendo a mais veloz em voo. Possui quatro metros de comprimento, escamas lisas acobreadas e marcas negras na crista, chifres curtos e presas venenosas. Alimenta-se de cabras e vacas, mas possui uma grande preferência por humanos. Devido ao crescimento assustador dos dragões no país, a Confederação Internacional de Bruxos foi forçada a enviar exterminadores no fim do século XIX para controlar a população de dragões. 

Dorso-Cristado Norueguês
Dragão que lembra o rabo-córneo na maioria de suas características, mas ao contrário de cornos no rabo, o dorso crestado tem cristas bastante salientes e negras por todo o dorso. Excepcionalmente agressivo com os de sua espécie, também ataca a maioria dos mamíferos terrestres de grande porte e, o que é incomum para um dragão, também se alimenta de criaturas marinhas. 

Focinho-Curto Sueco
O focinho-curto sueco é um belo dragão azul-prateado cuja pele é muito procurada para confecção de luvas e escudos de proteção. As labaredas que saem de suas narinas são azul-brilhante e podem reduzir madeiras e ossos a cinzas em questão de segundos. 

Meteoro-Chinês
Única espécie oriental de dragão. Vermelho, com escamas lisas, e franja dourada, com olhos carmim-vivo com pintas douradas muito saltados; a sua casca tem enorme valor para a magia chinesa. Pesa no geral entre duas e quatro toneladas. Costuma alimentar-se de mamíferos em geral, embora tenha preferência por porcos e humanos. 

Rabo-Córneo Húngaro
Dragão com a fama de ser o mais perigoso, o rabo córneo húngaro tem escamas pretas e uma aparência de lagarto. Seus olhos são amarelos, os chifres cor de bronze e tende a alcançar quinze metros com suas labaredas. 

Verde-Galês Comum
Dragão originário do País de Gales, está entre as raças que menos causam problemas, preferindo caçar carneiros ao invés de humanos (os quais prefere evitar, a não ser quando provocado). Facilmente confundido com os volumosos capins de sua terra natal, possui um urro surpreendentemente melodioso que é facilmente reconhecível. 

Agora, escolha o seu dragão e mãos à obra.



Participe da Antologia “No Mundo dos Cavaleiros e Dragões” e tome parte nesta grande aventura!

15/10/2009

Booktrailer: No Mundo dos Cavaleiros e Dragões (by M. D. Amado)

O escritor M. D. Amado produziu um vídeo de divulgação para a antologia "No Mundo dos Cavaleiros e Dragões.

O Booktrailer pode ser conferido abaixo.



Valeu, Marcelo, pela força na divulgação.

09/10/2009

Antologia: No Mundos dos Cavaleiros e Dragões. PARTICIPE!!!

Objetivo da Antologia:
Reunir num projeto especial cerca de 25 escritores de ficção fantástica e fantasia com contos épicos voltados para o mundo dos Cavaleiros e Dragões.
O desafio dos participantes é desenvolver histórias cuja temática gire em torno de cavaleiros e dragões. Magia, duelos, batalhas e grandes aventuras. Tudo isso pode (e deve) ser usado como ingrediente na confecção destas histórias. Então, mãos à obra e bora usar a criatividade!!!




Dados da Obra:
Criação e Organização: Ademir Pascale (Invasão, Draculea: O Livro Secreto dos Vampiros, Cinema – Despertando seu olhar crítico e Metamorfose: A Fúria dos Lobisomens ).
Autores Convidados: Leandro Reis (Filhos de Galagah) e Rober Pinheiro (Lordes de Thargor, o Vale de Eldor).
Prefácio: Regina Drummond (Receitas Práticas de Magia, O Destino de Uma Jovem Maga, Amor Vampiro, Rumo à Alemanha).
Pretensão: reunir 25 escritores ou mais.
Editora: All Print 

Especificações da obra:
Tìtulo: No Mundo dos Cavaleiros e Dragões
Formato fechado: 14x21 cm.
Páginas: 180 (aproximadamente)
Capa impressa colorida (4 cores), papel Supremo 250 gramas, laminada brilho e com orelhas.

VOCÊ ESCRITOR, PARTICIPE COM O SEU CONTO!!!

As inscrições começam no dia 09/10/2009 e terminam no dia 15/01/2010, podendo ser prorrogadas.



Regina Drummond (Prefaciadora)

Bio:
Autora de muitos livros, contadora de histórias e tradutora, Regina Drummond vem desenvolvendo, há anos, projetos de estímulo à leitura e eventos para professores e alunos, com palestras, cursos, oficinas pedagógicas, shows e narração de histórias, além de participar de feiras e bienais do livro, nacionais e internacionais.
Foi coordenadora do Espaço das Atividades Infantis da Bienal Internacional do Livro de São Paulo desde sua inauguração, em 1992, até o Salão Internacional do Livro/99, quando mudou-se de São Paulo. Há anos vem participando ativamente dos projetos "O Escritor na Cidade", "Gosto de Ler", "O Escritor na Biblioteca", "Paixão de Ler" e "ProLer", entre outros. Contou histórias em programas de rádio e televisão. Escreveu peças de teatro infantil, tendo atuado como atriz em algumas delas.
Nascida em Minas Gerais, Regina Drummond é formada em Letras. Fala inglês, francês e alemão. Atualmente, mora em Munique, na Alemanha, mas está sempre no Brasil, para cumprir uma agenda de muitos compromissos.
Seus trabalhos já receberam vários prêmios e destaques, entre eles, três selos "Acervo Básico", da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, como autora, e o "Prêmio Jabuti", da Câmara Brasileira do Livro, como editora.


Livros:
Receitas Práticas de Magia
[sinopse]
"Se sua vida anda triste e vazia, é sinal de que está faltando alguma coisa importante. Será amor, alegria, harmonia, dinheiro ou saúde? Se você está se sentindo sem objetivos, sem rumo, sem nada que realmente a interesse... Cuidado! Alguém pode ter colocado mau olhado em você. Você precisa de proteção! Receitas Práticas de Magia vai lhe ensinar como incrementar a sua vida, tornando-a mais interessante e plena, por meio de encantamentos, simpatias, poções mágicas, filtros de amor, banhos, chás,amuletos, talismãs, sortilégios, magia e receitas de todo tipo, além de dicas muito sábias".
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Destino de uma Jovem Maga
[sinopse]
"Tatiana está morrendo. Apesar de consultar os melhores médicos, fazer diversos exames e receber os cuidados amorosos da tia Chica, sua madrinha, ela piora dia a dia, pois seu mal vem da alma. Algum tempo antes, quando estava sendo treinada para tornar-se uma maga, Tatiana fez algo feio. Remorso é o nome verdadeiro da doença que vem provocando desespero na garota. Vários tipos de morte rodeiam o seu leito, querendo levá-la consigo, mas as boas lembranças ainda conseguem mantê-la conectada ao mundo físico. Resta saber se Tatiana conseguirá vencer ou se irá expiar suas penas em outras esferas".
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